QUESTÃO ISLÂMICA

A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO ISLÂMICO


          Resolvi fazer um texto sobre o pensamento islâmico e questões afins devido ao alcance de uma postagem que tivemos em nossa página do Facebook. A questão do pensamento islâmico não se encerra com atentados terroristas e notícias jornalísticas que colocam “terroristas” como suspeitos em nome do politicamente correto. Alguma literatura deve ser entendida, bem como questões religiosas, históricas e culturais. De fato a cultura islâmica chega ao mundo ocidental, não só pelo terrorismo, mas através da difusão da religião e os discursos políticos seguidos de normativas, como a imigração por exemplo. Claro que um Estado livre deve permitir tal coisa, mas o entendimento que isso remete é que temos religiões e povos com maior empatia entre si, do que outros. Também temos que entender que todo pensamento islâmico é diferente do nosso (ocidental) e que o processo de formação vem de questões filosóficas, culturais, religiosas, políticas, sociológicas, políticas, etc. inclusive de diferentes narrativas e interpretações do mesmo fato.



       Inicialmente é preciso entender que as sociedades são construídas por pilares. A Sociedade Ocidental (como um todo) tem pilares diferentes da Sociedade Islâmica. Os pilares da formação da sociedade ocidental, bem como a formação de seu pensamento são baseados na Filosofia Grega, Direito Romano e nos Valores Judáico-Cristãos. Vamos a um exemplo simples, a lei da gravidade foi formulada por Isaac Newton, por mais que na época a teoria possa ter sido considerada herética, ela atende a Relação de Causalidade , ou seja, a maçã cai porque existe uma regra que rege esse comportamento, diferentemente do pensamento islâmico que não possui esse regramento, já que é tido como vontade de Ala a todo instante durante a queda, portanto a sociedade islâmica não é baseada pela regra da causalidade. No decorrer do texto, isso será explicado.

        Por mais que alguém seja ateu e não acredite em religiões, é inegável acreditar que a um dos pilares da formação do pensamento advém dos mitos religiosos, principalmente nos princípios e valores morais. E não, Islamismo e Cristianismo não são duas formas para explicar o mesmo mito. A Bíblia é formada por diversos livros, inclusive Harold Blum diz que a Bíblia pode ser lida como uma narrativa, uma história e até uma ficção, contudo o Corão foi escrito por um homem só. A bíblia ainda sofreu várias modificações nos Concílios, o que não houve com o Corão. Se compararmos o livro de Gênesis com as Suras do Corão, perceberemos sua diferentes histórias que remeterá a diferentes lições morais. Contudo, como já falado, existem fatos que são narrados de forma diferente, para se ter uma idéia o Corão também possui Jesus Cristos, mas o livro é negativo. Assim Jesus, no Corão, praticamente nega o que foi escrito na Bíblia. Então consegue uma narrativa de negar, por exemplo, que Jesus é filho de Deus e que o Antigo Testamento estava todo errado, culpando assim os Judeus por essa “heresia”. Para o islâmico, Jesus não morreu na Cruz, ele ascendeu aos céus, assim como Maomé.

        Outro aspecto relevante é o entendimento que as traduções podem gerar novas interpretações que não conferem com o contexto temporal das escrituras. Um exemplo é como Jesus ensina o Pai Nosso, onde ele chama Deus de Ábba (termo carinhoso como Papai, e não Pai). O islâmico renega essa relação de proximidade ou parentesco, muito menos o sentido de conversar com Deus. O Novo Testamento foi escrito em grego, a helenização ajudou esse processo de novas interpretações, surgindo assim vários Concílios. No apocalipse de João, existe algo que ele fala que Deus é o "verbo" encarnado, no princípio era o verbo (assim foi traduzido para o latim), contudo a mesma passagem em grego significa "Deus é logos" (pega um dicionário grego para ver o verbete logos, é bem grande a quantidade de significados). Assim a consciência de Deus ser onipresente, onisciente e onipotente junto com "Deus é logos” mostra que o mundo é inteligível, racional e lógico. Este mundo possui regras inteligíveis (lembra da lei da gravidade como exemplo acima?). O logos é a parte da razão que lida com palavras por isso temos lógica, biologia, dialogo, etc. (todos com o radical logos). Portanto temos a razão e a visão do mundo podendo ser expressadas em palavras, ou seja, criar uma lógica, uma causalidade, gerando a possibilidade de visualização do mundo em conceitos, leis, equações. (Acima dizemos que o islã não tem causalidade porque tudo é oriundo de vontade Divina) Você pode não acreditar que Deus, de fato, tenha concebido tudo isso (ou até não acreditar em Deus), mas é inegável que essa interpretação é coerente levando-se em conta uma tradução mais abrangente das escrituras num sentido filosófico. Já para o islamismo, o Corão não remete tal interpretação. Não existe nada que remeta Ala à lógica. Então Ala é um Deus de vontade, Ala é um Deus de potência. Fica fácil agora entender os cumprimentos muçulmanos em saudar e honrar Ala, ou seja, estamos nos conhecendo pela vontade de Ala ou até o "Allahu Akbar" (Alá é maior). Agora voltando ao exemplo da maçã, em qual das vertentes religiosas existe uma explicação genuinamente divina? Veja que isso é um reducionismo e alguém pode falar que Deus se manifesta de diferentes formas ou nenhuma porque não há Deus, contudo, considerando o raciocínio como certo para religiosos, a quebra de regras pré-determinadas como a gravidade sugere um milagre. Portanto "os milagres ocorrem” quando as leis do universo são quebradas, quando o logos é de certa forma ignorado. O livro The Closing of the Muslim Mind: How Intellectual Suicide Created the Modern Islamist Crisis é excelente para explicar esse tema, aliás estamos usando muito dele, e outros, para criar esse texto. Vai alguns deles: 


         Para o mundo Ocidental, conforme já citamos, a filosofia grega do mundo helenizado deu alguns conceitos no Novo Testamento, pelo menos na interpretação ou ainda uma perspectiva cósmica de ter um mundo inteligível. Vale lembrar todo conceito ético nas obras de São Tomas de Aquino. Os muçulmanos não passaram por esse processo filosófico.
         Então para o Cristianismo as vontades de Deus são expressas conforme regras inteligíveis rígidas e o livre-arbítrio. Já para o Islâmico não existe livre-arbítrio, Alá quer que algo aconteça, assim a maçã cai não por regra, mas porque Alá quer que ela caia. Como já foi dito antes, Alá é um Deus em potência pura. Em Gênesis temos o início com "No princípio Deus criou os céus e a terra”, onde no Aramaico poderia ser traduzido também como “Na cabeça Deus criou os céus e a terra” ou “Na pensamento Deus criou os céus e a terra”, parecendo até com um conceito platônico do mundo das ideias e mundo sensível. Por essa interpretação Deus primeiro concebe o mundo em pensamento, assim explica o porquê dele primeiro criar a luz e depois o Sol, pois ele vislumbra o mundo iluminado para depois criar a fonte de luz (aqui alguns cristãos vão me chamar de herege). Como ele tem esse poder de conceber e criar por pensamento, ou seja, de definir as coisas e criar conhecimento, ele transfere para Adão no Éden - “o poder de nomear é o poder de conhecer” (Alguns progressistas adoram nomear ou rotular as pessoas, já que eles se julgam possuidores da virtude, portanto definem termos. Isso faz lembrar quando um petista chama qualquer um que discorde de fascista? O poder de nomear é o poder de criar definição). Dar o nome é atribuir conceitos e descobrí-los de forma lógica, ou seja, fazer ciência é criar nomes atrelados a definições. Geralmente nomeamos as coisas devido ao recorte da realidade (a nossa realidade individual, claro), assim podemos criar conceitos e sub-conceitos dentro de uma palavra. No islamismo, na Sura 2, os anjos questionam Alá sobre a imperfeição do mundo e a criação dos homens abaixo do idealismo. Então o mundo sai da idéia e é criado. Depois do mundo criado e do questionamento dos anjos, Alá vira para eles e pergunta o que eram aqueles seres (animais) que ele havia criado, os anjos falaram que não sabiam e que Alá sabia que eles não sabiam. Então Alá mostra que ele é quem nomeia, no caso, os animais, ou seja, ele tem o poder de criar conhecimento, não o homem ou os anjos, diferenciando este do homem ocidental. Tanto é que a língua árabe é considerada, por eles, perfeita e o mundo deveria pensar em árabe devido a sacralidade da língua, até porque aquela língua foi revelada por Alá, tornado ela divina. Nesta ideia quem você acha que cria ciência? Quem você acha que trará mais transformações e terá mais relevância no mundo moderno? Sabe quantos prêmios acadêmicos os judeus têm? O povo judeu, que foi criado em torno desse contexto de "Deus é logos", possui o maior índice de prêmios acadêmicos relevantes por habitante, é o povo com mais prêmios Nobel. A sociedade islâmica esta interessada na vontade de Ala, portanto sua ciência esta voltada em entender a vontade de Alá.

         Um fato curioso é o cuidado de São Paulo (apóstolo) em enviar as epístolas de acordo com o desenvolvimento de cada povo, como se estivesse conversando com as bases filosóficas daquela comunidade. Existem epístolas voltadas ao epicurismo, ao estoicismo, inclusive usa silogismos. Assim ele respeita os valores daquela comunidade e dialoga com o logos da comunidade. Ele deseja que os povos mantenham suas tradições e costumes, mas sob uma nova perspectiva moral. E qual seria essa perspectiva? Na ideia filosófica do Pecado Original, o mundo que era sagrado, se divide em Sagrado e Profano, onde o Sagrado deve ser uma meta a se buscar e o Profano a se evitar, uma luta entre bem e mal. Antes do Profano, existia uma proximidade de Adão come Deus, mas o primeiro se rende ao pecado, a quebra de regra através do livre-arbítrio. Então o mundo, a partir daí, tem o a hierarquização do pecado, mas anteriormente a relação com Deus era sagrada e real. O mundo deixa de ser só real e passa a ser também pensamento (de novo remete à teoria platônica), explicando sempre a vontade do homem em buscar o seu mundo ideal conflitando bom e ruim e sempre em busca pelo conhecimento (por isso comprem livros nos nossos links…rs…). O islâmico não possui o Pecado Original. Significa que não houve o pecado maior e uma hierarquia de pecado, nem mesmo uma percepção de real e idealismo, assim podemos perceber sua rigidez e inflexibilidade quanto aos crimes e aos comportamentos. Portanto penas cruéis como cortes de membros, apedrejamentos, comportamentos que mutilam mulheres, uso de burca, etc. são considerados normais e sugere uma questão de controle desde a concepção do Corão. Percebe a tara da esquerda pelo Islã (alfinetada)? A Esquerda fala sobre Controle e a Direita fala sobre Autoridade, exatamente como o islâmico e cristão  pensam respectivamente, portanto existe a empatia entre esquerda (e movimentos) e islâmicos. Voltando, o Pecado Original nos deu a percepção filosófica do bem e do mal, do sagrado e do profano, não existe no islamismo, onde toda percepção filosófica é considerada divina, transmitida por Alá, ou seja, nada é profano dentro do Islã, nada é criminoso se estiver seguindo a Sharia. Assim você consegue conviver Profano dentro de uma Comunidade Cristã, mas não faz o mesmo dentro de uma islâmica (Entraremos na questão europeia).

        O mundo para o islamismo é todo revelado, nada é construído pelo homem sem a vontade de Alá. Para o islâmico então, tudo que é diferente desse pensamento é herético. Imagina Roma onde existe o mito fundador baseado na Eneida, em que Enéias sai de Troia, passa por Cartago até que seus decendentes chegam a Rômulo e Remo. Enéias, no mito, é filho de Vênus (Deusa do Amor - sentimento de maior valor na cultura ocidental) e Rômulo e Remo são criados por uma loba (lupa em latim, o que traz lembrança fonética a "puta"). Neste contexto temos descendentes da Deusa do Amor  e ao mesmo tempo temos dois filhos da puta, assim o Sagrado e Profano estão em Roma. Quando Maomé teve as revelações, Roma já era cristã, portanto já existia rivalidades com o Ocidente nesta época, principalmente em Constantinopla. Hoje alguns terroristas em seus vídeos chamam os EUA como a Nova Roma. Portanto o Sagrado e o Profano, como o certo e o errado não podem conviver, pois o islâmico acredita que sua religião é certa e que não existe o profano dentro do islã. Caso exista o caos, medidas severas são tomadas. O caos no ocidente é controlado por leis. Os 10 mandamentos são princípios, não são leis ordenadas, os Judeus constroem suas leis em cima desses princípios, já os islâmicos realmente usam a Sharia. No islamismo não existe leis dos homens, tudo foi revelado, portanto não existe democracia, direitos humanos, direitos naturais, fundamentais ou qualquer outra coisa. Quando um Juiz islâmico julga, ele interpreta que esta sendo ordenado por Alá, uma vontade divina. O tempo também é algo divino para o islâmico. No caso Alá cria um novo mundo a cada momento, pois todo momento é vontade, já que Ala não possui logos, ou seja, leis que regem o universo. O tempo é mais simultâneo, já para nós é contínuo. Quando a referência deixa de ser o tempo, parece que ele volta ao ponto inicial. Esse ponto é a vontade de Alá. Todo instante Alá se manifesta, inclusive os tempos verbais da língua árabe é contextualizado, assim o verbo (ações) não tem presente, passado ou futuro fora do contexto. Portanto explica-se, mais uma vez, chamar os EUA de Nova Roma, chamar europeus e/ou prisioneiros de cruzados ou romanos ou até destruir sítios arqueológicos como o EI fez no Iraque, já que o culto aos Deuses antigos continua sendo heresia ou que tal comportamento nunca deixou de existir.

     Falando de cotidiano, na casa de um Ocidental os pais tentam ensinar os filhos a terem comportamentos como arrumar o quarto, lavar a louça, colocar o lixo para fora ou outros afazeres (isso varia entre os lares) que podem criar senso de responsabilidade. Na casa dos muçulmanos é diferente, a coisa é meio bagunçada porque as crianças são ensinadas que tudo é vontade de Alá, portanto só agem de acordo com as revelações divinas. Assim o mundo ordenado pelo Islã é o mundo da submissão a vontade. Islã significa submissão (nome do livro de Michel Houellebecq, excelente para entender o processo de Islamização da Europa). Assim tudo que é comportamento deve ter previsibilidade nas escrituras sagradas do islã. Existe até regras para ter relações sexuais com animais em períodos de Guerra. Por isso percebemos índices de estupros altos nos países europeus que recebem imigrantes muçulmanos, pois a mulher deve ser bastante submissa ao homem dentro do islã. Assim alguém que julga que todas as religiões são iguais tem tendência maior a aceitar o islâmico (tem muito ateu que protege islâmicos), pois ele não pensa de forma a ter conceitos e uma racionalidade (logos), acredita que tudo é vontade.


           Para tentar explicar um pouco desse processo de islamização, tentarei abordar um fato religioso do ponto de vista histórico. Maomé recebe a revelação em Mecca, contudo ele bate de porta em porta, para transmitir a revelação, o que não dá muito certo e consegue ser expulso da cidade, migrando para Medina. Esse fato é conhecido como Hégira e foi no ano de 622 (cristão). O calendário dos muçulmanos como nessa migração. Voltando ao cerne, depois de ser expluso e migrar para Medina, ele se reune com alguns convertidos e faz uma trégua de dez anos com Mecca (Medina era uma cidade que existia muitos judeus), além disso faz um pacto com os convertidos em se casar com quatro mulheres, no mesmo período (trégua) para aumentar sua população. Perceberam que bater de porta em porta não adiantava muito para o processo de transmissão da revelação. Assim com uma população aumentada eles partem para jihad, ou seja, uma Guerra Sagrada que tem por objetivo transformar o Profano em Sagrado. Veja que interessante, eles são expulsos de sua terra por uma guerra, migram para outra terra que tem muitos estrangeiros, começam a procriar e espalhar a sua cultura ao mesmo tempo que montam seu exército para jihad. Sendo um pouco tendencioso, qual o paço que a Europa se encontra? Para mim e tirar ou substituir a lei nacional e substituir pela Sharia (veja alguns exemplos onde já existe essa troca e até conivência das autoridades desses países, em espacial a Alemanha. Veja este site: https://pt.gatestoneinstitute.org/9520/alemanha-curva-sharia

"Os justiceiros são seguidores do salafismo, uma ideologia antiocidental virulenta que busca abertamente substituir a democracia na Alemanha (e em outros lugares) por um governo islâmico baseado na Lei Islâmica (Sharia). A ideologia salafista postula que a Lei Islâmica (Sharia) está acima da lei ordinária, secular, porque ela emana de Alá, o único legislador legítimo e, portanto, com força de lei eterna para toda a humanidade. De acordo com a visão de mundo salafista, a democracia é um esforço com o objetivo de alçar a vontade dos seres humanos num patamar acima da vontade de Alá, sendo portanto uma forma de idolatria que deve ser rejeitada. Em outras palavras, a Lei Islâmica (Sharia) e a democracia são incompatíveis." 

Ou veja neste site: http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/ocidente-toma-medidas-contra-a-sharia/ ou esse http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/01/1399469-alemanha-leva-o-isla-a-escola.shtml; ou ainda esse outro que colocamos uma passagem (um site de esquerda): https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/344374/‘Por-refugiados-Alemanha-está-abrindo-precedentes-para-poligamia-e-casamento-infantil’.htm

"… a mídia alemã informou sobre um refugiado sírio chamado Ahmad morando no estado de Schleswig-Holstein, no norte do país, com suas duas esposas e seis filhos. O homem, que é um adepto da lei da Sharia, foi autorizado a trazer a segunda esposa para a Alemanha, apesar da proibição do país sobre a poligamia. "A Alemanha deve ter ficado totalmente insana para estabelecer este precedente fatal para que mais requerentes de asilo reivindiquem o mesmo. Não é para as autoridades locais decidir sobre tais casos. De acordo com o sistema de valores estabelecido na constituição alemã, não existe a menor dúvida sobre a ilegalidade da poligamia e do casamento infantil. É tempo de acabar com isso parando a [chanceler] Angela Merkel, que desrespeita a lei aplicável desde que ela estava no poder e colocou nosso estado em risco de falhar", disse Meuthen.""

      Percebe o que esta acontecendo na Europa? Percebe que políticos estão abrindo mão da prevalência das leis e da Constituição seja quebrada em nome da Sharia e da Cultura Islâmica? Percebe que esse comportamento tem previsibilidade? Vamos a um fato, os pactos de trégua com Israel duraram 10 anos e que durante esses 10 anos eles migraram. Yasser Arafat ganhou Premio Nobel da paz, mas traduzindo seu discurso ele diz "trégua" e não "paz". Em 2006 surge uma nova intifada, ocorrendo cerca de 10 anos depois da trégua (o Acordo de Paz de Oslo foi assinado em 13 de setembro de 1993). Os versos escritos em Medina são aqueles que falam sobre a espada e são posteriores aos de Mecca, então o entendimento é que os mesmos têm mais validade de acordo interpretação islâmica. Depois dessa explicação, é coerente falar que islâmicos estão preocupados com Direitos Humanos? Democracia? (Veja isto http://www.dw.com/pt-br/alemanha-absolve-membros-da-pol%C3%ADcia-da-sharia/a-36476812). Quando o palestino reclama na ONU que existem assentamentos judaicos não rememória algo meio antissemita e nazista ao falar que existem guetos de judeus? Pesquisam sobre Amin al-Husseini e sua proximidade com Adolf Hitler. Inclusive Amin al-Husseini visitou tropas islâmicas na Bósnia. O Reichsfuehrer-SS Heinrich Himmler fez de Al-Husseini um SS Gruppenfuehrer. O regime nazista estabeleceu para "der Grossmufti Von Jerusalem" um escritório pessoal a partir do qual ele organizava o seguinte:

  •  Propaganda na rádio a favor da ideologia nazista; 
  •  Espionagem e atividades de subversão em regiões muçulmanas da Europa e do Oriente Médio; 
  •  Constituição das unidades muçulmanas da Waffen SS e Wehrmacht na Bósnia, Bálcãs, Norte da África e zonas ocupadas na União Soviética; 
  • Formação de escolas e centros de treino militar para imanes muçulmanos e mulás, que deveriam acompanhar as unidades muçulmanas da SS e Wehrmacht.
Al-Husseini com Adolf Hitler em 1941


Al-Husseini passando em revista a tropa na Bósnia


          Bem, tentei explicar em poucos palavras como se forma o pensamento islâmico. Espero que gostem. Comprem os livros nos links.

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