AGENDA 2030 DA ONU

O MAIS DO MESMO


Atualmente podemos perceber um maior número de políticos comentando sobre a ONU. Muitos comentam sobre sua credibilidade e assumem as pautas da instituição global como uma pauta Nacional. O problema é que não elegemos representantes mundiais, mas os nossos. Portanto seria inconveniente um burocrata estrangeiro pautar nossas políticas. Devido a isso outras inconsistências dentro das instituições ligadas a ONU, Donald Trump - Presidente dos Estados Unidos - retirou verbas da instituição, se afastou da UNESCO e agora retirou os EUA do Conselho de Direitos Humanos da organização. É claro que as críticas choveram, mas partindo de uma certa lógica, Donald Trump acusa países membros do Conselho que não respeitam os Direitos Humanos como China, Venezuela e Cuba. Desta forma fica a dúvida: Por que países que não respeitam os direitos humanos devem pautar também direitos humanos no Brasil por intermédio de burocratas alienígenas ao Estado Brasileiro?

Para conseguir pautar políticas dentro de outros países, a ONU possui algumas ferramentas. O lobby internacional é a mais forte delas, pois um país precisa ter coragem política para enfrentar as "orientações da ONU"; as sanções internacionais impostas também estabelece certo poder da organização; e suas agendas e estudos que se disfarçam de verdade. O exemplo mais claro sobre essas agendas e estudos é o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), onde Al Gore "previu" uma calamidade mundial em 2014 e nada aconteceu. Donald Trump também retirou os EUA do acordo de Paris simplesmente por não aceitar que o dinheiro dos americanos fossem para iniciativas especulativas com baixo resultado previsto, ainda mais que a farsa de Al Gore caiu em descredito depois das baixas temperaturas recordes registradas. (http://www.ipcc.ch/index.htm)

A ONU vem sendo usada como plataforma política para implementação de agendas ideológicas, as vezes camuflada em políticas de prosperidade. Porém alguns resultados buscam pressão política, como foi o caso do próprio Al Gore, ganhador do Nobel da Paz por um estudo, sem resultado concreto e consenso reconhecido uniformemente, que pressionou o Governo Bush a se submeter a determinadas metas. (https://exame.abril.com.br/economia/al-gore-ganha-premio-nobel-da-paz-por-trabalho-contra-aquecimento-global-m0140828/). Atualmente temos um novo protagonista para pautar as políticas regionais, a Agenda 2030. (http://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2015/10/agenda2030-pt-br.pdf). Um vídeo sobre a agenda foi criado pela ONU. É óbvio que a produção do vídeo apresenta a proposta como algo super legal e extremamente aceitável, sendo que qualquer negação a proposta torna-se repugnante por si só. Contudo o vídeo não esclarece os métodos que serão colocados em prática nem os parâmetros que deverão ser alcançados, logo torna-se uma imensidão nebulosa de propostas.


Vamos comentar sobre um exemplo. 

Objetivo 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas:

5.6 Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão.

Peço para o leitor refletir um pouco com a gente e que tente adequar a realidade que vivemos com essa sentença. Acredita que ela não gera entendimento sobre a promoção do aborto através da ONU? O Direito Reprodutivo nada mais é que o Direito Natural de alguém poder ter quantos filhos quiser, o que seria aplicado na China, por exemplo. Contudo a mudança de mentalidade e comportamento vêm ocasionando menor interesse nos casais em terem muitos filhos, porém ainda existem pessoas (neomalthusianos) que colocam riscos na reprodução humana quanto a quantidade de recurso. Sendo assim o controle de natalidade pode sugerir o aborto como ferramenta. (Sabemos que em muitos casos o aborto promove causas eugenistas, sem falar na objetificação da vida humana).

Essa agenda já se encontra em prática no Brasil. Na cidade de São Paulo, integrantes da bancada do PSDB, PSB, PV e NOVO (isso mesmo, o NOVO) aprovaram a Lei 16.817, de 2 de fevereiro de 2018, a qual diz em sua Ementa: "Adota a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) como diretriz de políticas públicas em âmbito municipal, institui o Programa de sua implementação, autoriza a criação da Comissão Municipal para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) e dá outras providências". Já sabíamos que o PSDB e seu puxadinho, o PSB, são favoráveis a uma agenda globalista (FHC tem conexões com a Open Society de George Soros, inclusive financiando o Instituo Igarapé de Ilona Szabó, que promove o desarmamento e políticas de legalização das drogas).

O NOVO portanto assume a agenda da ONU, não só na pessoa da Vereadora Janaína Lima, mas também na Carmen Migueles. Cabe também lembrar a entrevista de João Amoedo no Roda Viva se dizendo Conservador nos costumes e Liberal na economia, ou seja, um Liberal Conservativa. Como um Liberal Conservative deixa acontecer uma assunção de pauta globalista dentro do partido em que ele é a principal figura. Cabendo lembrar que essa pauta globalista inclui ideologia de gênero, questões sobre aborto e questões sobre controle de commodities?


Confiram o que fala o tópico seguinte: 2.c Adotar medidas para garantir o funcionamento adequado dos mercados de commodities de alimentos e seus derivados, e facilitar o acesso oportuno à informação de mercado, inclusive sobre as reservas de alimentos, a fim de ajudar a limitar a volatilidade extrema dos preços dos alimentos.

Caso a medida acima não seja clara na intervenção estatal, no mínimo ela gera subjetividade na ambiguidade. Como alguém que se diga liberal ou conservador pode se afastar tanto da objetividade? Vejam essa vídeo de Bernador Küster sobre a Agenda 2030 da ONU e o NOVO.


O que o Bernador Küster ataca é a indefinição dentro do NOVO. Parece escolher uma velha tática da política da consequência maquiavélica tanto utilizada pela esquerda brasileira. Vejam esse trecho do Estadão e reflitam se ele entra nessa concepção do NOVO:

"Trump segue um outro tipo de conservadorismo. Um conservadorismo negativo, agressivo, populista, nacionalista e xenófobo. Enquanto George W. Bush visitava mesquitas e escolhia embaixadores muçulmanos para o Iraque e o Afeganistão (embora sua invasão do Iraque tenha sido um tremendo erro), deixando claro que sua guerra era contra o terrorismo e não contra o islamismo, Trump quer barrar os muçulmanos – 1,8 bilhão de pessoas, incluindo figuras como o atual Nobel de Química, como o atual técnico do Real Madrid (Zidane) e a Nobel da Paz (Malala).

Infelizmente, o conservadorismo sério e competente de Romney e Ryan e mesmo de Angela Merkel, concorde-se ou não com eles, têm perdido espaço nos últimos anos para extremistas populistas como Trump. E este fenômeno se repete no Brasil, com algumas figuras agressivas na nova direita (alguns dos seguidores vão me agredir verbalmente por este post), e em outras partes do mundo, como no Leste Europeu.

É fundamental que a direita conservadora exista e tenha força, assim como a esquerda progressista. Mas deve ser uma direita como a revista britânica The Economist, bastião do liberalismo econômico mundial desde o século 19, que classificou na sua capa desta semana Trump como uma tragédia para os EUA – Trump, por sinal, que é contra o liberalismo econômico e defende políticas protecionistas, muitas vezes associada à esquerda." 

Esse texto é do Guga Chacra!

Vamos aqui colocar o que Carmen Migueles fala sobre o vídeo do Bernando Küster e vamos mencionar alguns trechos dela:

Resposta ao sr. Bernardo Kuster que anda circulando pela internet com criticas duras à Janaina Lima, ao NOVO e a mim,

Muitos são os apoiadores do Novo que vem nos pedindo para debater o video do Bernardo Kuster.
Eu não ia fazer isso. Não ia porque achei que não valia a pena. Que ele não era o tipo de interlocutor com quem deveríamos conversar. Ele mostra um profundo desconhecimento de algumas questões muito importantes. Fala, de forma preconceituosa e “levantando suspeitas” sobre temas absolutamente fora de contexto e com óbvia dificuldade analítica. Faz generalizações de forma fundamentalista. Leu meia dúzia de orelhas de livro sobre liberdade de mercado, mas desconhece a complexidade dessas questões na vida real. Eu particularmente acho que todo fundamentalista tem problemas intelectuais e de valores. Não é possível conciliar o fundamentalismo com o humanismo necessário para pensar desenvolvimento econômico, social e humano de forma equilibrada. Não é possível conciliar o fundamentalismo com a capacidade de hierarquizar prioridades em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo como o atual (mundo VICA, como classificaram os militares americanos – termo que migrou para o mundo dos negócios).

Mostra que constroi a sua visão de mundo como algum tipo de pseudoconservadorismo – mas não consegue explicitar as premissas. Acusa de “esquerda” pautas que na realidade estão no centro do interesse das empresas brasileiras mais produtivas. Não entende que o ataque contra a agenda de sustentabilidade interessa aos produtores americanos de aço que usam carvão na sua produção e similares, mas não interessam às empresas brasileiras em um cenário de concorrência global. Não sabe que essa questão está no centro de disputas globais de mercado que nos favorecem. Tem que ser muito inculto nessas questões para dizer que esse tema é “contra o mercado”! Que mercado? Ele parece desconhecer que mercado não é a lei da selva. É um conjunto de regramentos que garante a liberdade, competição e a concorrência dentro da lei. Não há mercado sem regras, leis e contratos. Ele desconhece a importância do papel do Estado na garantia de “bens não rivais e não excludentes” – como defesa do patrimônio ambiental – fundamental para a concorrência e para a vida em sociedade. 

A MAIOR PARTE DAS EMPRESAS DE PONTA BRASILEIRA SÃO SIGNATARIAS DO PACTO GLOBAL DA ONU – VOCÊ SABIA DISSO?

Ele defende que qualquer um possa emporcalhar o meio ambiente para ganhar dinheiro a qualquer custo para todos os outros? E quem paga a conta da falta de água e de oxigênio que isso certamente vai gerar? E os custos médicos decorrentes de doenças causadas por químicos na agua e no ar?
Ele não sabe que as melhores empresas brasileiras, como as do Agronegócio, que fizeram sua parte equilibrando brilhantemente essas variáveis: ganhos de produtividade com sustentabilidade competem com vantagem em uma economia de baixo carbono! São as que mais reflorestam no mundo. Que empresas de ponta do Brasil deixam pegada ambiental negativa, geram energia a partir de biomassa e estão prontas para vender créditos de carbono. Porque defender os interesses dos porcalhões americanos que se recusaram a caminhar nessa direção e agora foram pegos num baita contrapé? Será que ele sabe que só o Brasil está em condições de expandir significativamente o volume de produção agrícola porque equilibrou melhor as áreas de plantio e floresta? Que temos vantagens imensas nessa direção porque temos uma das matrizes energéticas mais diversificadas do mundo? Que temos empresas capazes de produzir plástico verde e que estão lutando para tira o plástico do mar? Que ser contra a agenda ambiental é jogar contra as nossas maiores e melhores empresas?

SOBRE a ONU:

1) Por que a agenda da ONU é de esquerda? O que é a esquerda para ele? 
2) O que é ideologia de gênero?
Essa são algumas questões que ele deveria ter que defender antes de falar as coisas que diz!

O que é a ONU: uma organização criada em 1945, depois da segunda guerra, com o objetivo claro de evitar outras guerras similares e os imensos abusos de direitos humanos que ocorrem durante essas, dentre elas o massacre do governo russo de Stalin contra a população russa e o holocausto dos judeus. A organização, sustentada por 193 países membros, tem por agenda combater a violação de direitos humanos no mundo. Essa é uma agenda de esquerda? O que é “esquerda” para ele? Ser de direita é ser a favor da violação e direitos humanos? Da morte de civis em guerras? Da falta de mediação internacional em genocídios? Do uso da violência para resolver problemas na sociedade civil? 
Há alguns que dizem: a ONU está infiltrada pelos esquerdistas. Bom seria dizer qual é a visão de direita e de esquerda que estão por trás de desse debate. A visão de esquerda X direita no Brasil foi, historicamente, de Marx X Adam Smith e de natureza econômica. A visão de esquerda atrelada a costumes é da historia norte americana.... não tem a ver com a nossa historia nem com a nossa cultura. Estamos importando, como macacos dos americanos, a sua visão de mundo e de politica? Defendemos o conservadorismo dos americanos do interior? O que isso tem a ver conosco? Seria bom explicar.

SOBRE A QUESTÃO DE GENERO: O Banco mundial e o fórum econômico mundial acompanham e medem a questão da equidade de gêneros no mundo. Por quê? Porque a miséria crônica é feminina no mundo. Mais de 80% dos miseráveis do mundo são mulheres e crianças com menos de 10 anos dependentes delas. Essa é a maior causa de mortalidade infantil. Remover a miséria crônica é sinônimo de apoio à maternidade. Pauta ética ou pauta de “esquerdista”? Alguém não é filho de uma mãe? Essa é uma pauta de minorias? Que tipo de raciocionio logico pode estar por tras dessas acusações?

A equidade de gêneros está diretamente associada à capacidade de fazer gestão estratégica de pessoas, dar foco na inovação e aumentar a lucratividade das organizações. Todas as empresas brasileiras de ponta apoiam essa agenda e são signatárias dos acordos globais. 
Fiz projeto de consultoria sobre isso para a Vale (publicada na HSM Management) 

https://experience.hsm.com.br/…/descobrindo-um-oceano-azul-… e para muitas empresas brasileiras de ponta. Esse garoto não sabe o que diz!

Porque o combate à discriminação no ambiente de trabalho é importante para a rentabilidade das organizações e para a defesa do interesse do acionista. É fundamental para a plena implementação da meritocracia. Portanto, é difícil entender porque alguém acha isso pauta de esquerda. 

Seria bom para ele também entender a diferença entre a 1) Agenda feminista liberal, que desde o século XIX luta por igualdade de direitos entre homens e mulheres e 2) Ideologia de gênero, fundada por Engels em um texto clássico chamado “a origem da família da propriedade privada e do estado”. No primeiro, defende-se que as mulheres tenham direito de votar, estudar e gerir propriedade. Ele é contra isso? 
Para quem acha que esse assunto é velho:

Direito de mulher votar:
Em 1920, sufrágio universal nos EUA.
1902: Mulheres podem votar na Austrália.
1925: Itália, limitado aos municípios.
1931: Chile, Portugal e Espanha.
1932: Após intensa campanha, Getúlio Vargas promulga o decreto 21076! O direito das mulheres de votar é inserido na constituição de 1934.
França: 1944, durante o governo de Charles de Gaulle. Francesas votam a primeira vez em 1945.
1971: Suíça - para o nível federal.
Década de 1970 e 1980 – Vários países africanos.
Década de 2000 – 2010: Afeganistão, Omã, outros países Islâmicos.

Vejam bem: Em países como a Suíça as mulheres só puderam votar para nível federal em 1971. Em muitos lugares há a pratica de discriminar mulheres no mercado de trabalho. Meninas, se ele é contra igualdade perante a lei e suporte a maternidade – fujam dele! Para ele lugar de mulher é no fogão e no tanque, fora da escola, ganhando menos que homem para fazer as mesmas tarefas e sem direito ao voto. E mais: mulher com filho deve ficar dependendo de homem, esmolando dinheiro para comprar suas coisas e apanhando em casa!
No famoso caso do Doca Street no Brasil, em 1976, o assassino foi absolvido por matar a ex-namorada pois a “legitima defesa da honra masculina” justificava a violência contra mulheres. Igualdade perante a lei é coisa de esquerdista? A lei Maria da Penha deveria ser revogada em nome do “direito conservador masculino”?

O que é ideologia de gênero?

É uma proposta de Engels, originalmente, para destruir o capitalismo. Não tem nada a ver com a defesa dos direitos das mulheres!!!! É a proposta feita por Engels nesse texto clássico de liberar a sexualidade para destruir a família patriarcal e com isso as formas de transmissão de propriedade. Mas o Kuster obviamente não tem ideia do que esta falando. Poderia começar lendo esse texto do Engels, disponível na internet, antes de sair falando do que não entende.

Sobre Paulo Freire:
Criou-se no Brasil uma espécie de caça às bruxas, de livros proibidos e de heresias como na idade média. O que eu disse sobre Paulo Freire: há valor em algumas das suas propostas pedagógicas. Ponto! E nem tudo o que ele diz tem a ver com sua inclinação politica e é possível usar pontos positivos de um autor e não usar os negativos. Tenho usado Paulo Freire na formação de empreendedores de Start-ups. Um aluno meu de um fundo de investimento faz sua tese sobre a utilidade das recomendações da “Pedagogia da autonomia” para desenvolver a metodologia de educação de empreendedores para apresentar suas propostas para investidores. Um filiado do Rio Grande do Sul encaminhou uma proposta de vetar a minha candidatura pelo Novo por que falei de Paulo Freire. Em minha defesa encaminhei minhas pesquisas e as teses dos meus alunos utilizando Paulo Freire para a educação para empreendedores, inclusive um artigo meu premiado em um congresso de administração sobre o tema. O partido viu o quão sem fundamento eram as críticas.

Sobre a escola sem partido:
Não sou a favor da endoutrinação politica em sala de aula. Mas há uma histeria impar produzida por esse movimento que não se constata na pratica. A minha empresa de consultoria ganhou uma concorrência feita pelo BID para desenhar um programa de gestão por competências e gestão da mudança na Secretaria Estadual de Educação em 2015 e 2016. Eu e minha equipe visitamos e analisamos centenas de escolas e seus problemas. Falo com a tranquilidade de quem teve a melhor nota técnica nessa proposta para o BID e entregou sem nenhuma necessidade de revisão todas as etapas do projeto: O problema da Educação não é esse! Esse debate histérico tirou foco das questões mais relevantes e não ajuda no desenvolvimento da educação. Enquanto a escola sem partido criava um fuzuê enorme, houve o “Ocupa educação” e se reverteu o processo seletivo meritocrático para diretores de escola no Estado, destruindo o maior legado da Gestão Risolia que deu passos significativos na melhoria da gestão da Educação no Estado. Isso ninguém viu! Lutando as batalhas erradas, erramos o alvo e vivemos hoje um retrocesso gigantesco – Esse sim muito relevante para o futuro da educação. O NOVO tem foco em resultados. Não nos perdemos em batalhas desatreladas desses. O partido tem todos os relatórios desse trabalho e outros, que estamos usando para formular nossas propostas para educação. 

Sobre a questão da imigração:

Seria bom esse rapazinho estudar um pouco de historia do Brasil. O Brasil é um dos países mais heterogêneos do mundo. Povoou seu território com incentivo à imigração. Os imigrantes fundaram TODAS as grandes empresas brasileiras que temos hoje e ajudaram muito no desenvolvimento. A população do mundo explodiu e os conflitos étnicos e culturais estão explodindo também. Seria bom ele ver que o Brasil é o país do mundo que melhor resolveu a integração de imigrantes. Logo, de novo, a pauta xenófoba é coisa de quem forma sua opinião politica importando problema de países alheios. Nós nunca tivemos problema com isso. Não podemos ser conservador dos problemas dos outros. Se quisermos conservar algo aqui, temos que conservar o que fazemos bem. E sempre integramos bem logo não temos os problemas que os nacionalistas xenófobos têm. Não traga esses problemas para cá porque eles não nos pertencem! Pense com a própria cabeça e olhando para os nossos problemas, pois é isso que está em questão para um partido de orientação pragmática. 
O NOVO olha para os problemas e para as soluções possíveis. Não temos compromisso com fundamentalismos teóricos e metodológicos, com ideias importadas e autores acadêmicos. Temos compromisso com nossos problemas e as possibilidades de solução, de acordo com nossos valores e com o compromisso com o individuo como gerador de valor e com a liberdade de mercado. Não temos tempo para tosquices!

No primeiro trecho grifado em vermelho ela chama Küster de fundamentalista. Carmen parece não aceitar alguém que seja cristão e que critica a própria Igreja Católica no Brasil. Não apresentou nenhum argumento que sustente sua ideia que seu crítico seja de fato fundamentalista, apenas rotula.

No segundo trecho ela tenta fazer um link sobre a industria do aço e questões protecionistas americanas e de mercado. Mas o que isso teria a ver, como por exemplo, políticas reprodutivas defendidas dentro da Agenda 2030? Como João Amoedo, que se diz Conservador nos costumes, permitiria um candidato do NOVO fazer tal comparação? Não seria algo meio leviano e até neomalthusiano ligar o mercado do Aço a uma agenda inteira?

No terceiro ela fala que a visão que importamos de esquerda e direita se remete a Marx e Adam Smith e que importamos um conservadorismo do interior dos EUA. Bem, acredito que o próprio Amoedo e Bernado Küster devem ter lido sobre Russel Kirk e até Michael Oakeshott (o qual sua ideias foram utilizadas por Margaret Thatcher). Resume em dizer que somos separados em direita e esquerda apenas no fator econômico... Isso é sério Carmen?

Depois o texto segue falando sobre o Escola Sem Partido, o que deixou mais do que claro o interesse de Carmen em órgãos ligados a ONU, como o BID por exemplo. Fala sobre a questão da imigração como se tudo fosse fácil e que o Brasil seria exemplo de integração de imigrantes e esquecem que angolanos ensinaram a organização do tráfico atual nas favelas do Rio, esta esquecendo das políticas de importação de médicos cubanos que enviam sua renda para Cuba retirando qualquer autonomia do médico que vem para o Brasil, esquece sobre a questão da Venezuela e seus refugiados que aumentaram drasticamente e negativamente os problemas da região Norte do país. Depois afirma que nunca tivemos problemas com isso... Em que mundo essa senhora vive?

No fim ela diz o seguinte:

O NOVO olha para os problemas e para as soluções possíveis. Não temos compromisso com fundamentalismos teóricos e metodológicos, com ideias importadas e autores acadêmicos. Temos compromisso com nossos problemas e as possibilidades de solução, de acordo com nossos valores e com o compromisso com o individuo como gerador de valor e com a liberdade de mercado. Não temos tempo para tosquices!

Não Carmen, o NOVO tem compromisso com uma agenda da ONU, importada e feita e revista por especialistas e acadêmicos de diversos países, inclusive tal agenda é endossada por países que fazem o contrário previsto na agenda e em suas palavras.

O que ficou claro para mim, não só nas palavras dos representantes do NOVO, mas também na agenda, é que a agenda é extremamente vaga e que sugere métodos já conhecidos para problemas antigos. O NOVO deixa claro que tudo torna-se questão econômica. No final, apoiar a Agenda é apoiar isso:





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