CONSERVATIVE POLITICAL ACTION CONFERENCE (CPAC)


O QUE PODEMOS TIRAR DE PROVEITO DA CPAC?


        Está acontecendo de 21 até 24 de Fevereiro a CPAC (Conservative Political Action Conference), uma grande reunião política, hoje a maior, que ocorre anualmente para discutir as pautas conservadores. Muitos políticos, celebridades e nomes britânicos estão palestrando nesta CPAC. Nomes como o próprio Presidente Donald Trump, o Vice-Presidente Mike Pence, Ben Shapiro, Senador Ted Cruz, Laura Igraham (apresentadora da Fox News), Rick Harrison (do programa Trato Feito), Deneen Borelli (autora do livro Blacklash: How Obama and the Left are Driving Americans to the Government Plantation), dentre vários homens e mulheres de diversas entidades que defendem os princípios conservadores. A mídia brasileira nada falará sobre tal reunião (pode ser que a Gazeta comente) que apresenta uma diversidade absurda e que joga esse discurso classista que os progressistas apresentam sobre o Conservadorismo. 



         No fim desse ano haverá eleições e o CPAC aborda tal assunto onde a intenção é manter as políticas de Donald Trump e a maioria nas casas. Os Conservadores são maioria no Congresso, Suprema Corte e nos Tribunais Federais. O presidente americano chega neste momento com mais popularidade que Barack Obama (comparando o mesmo período) e já possui resultados recordes que agrada conservadores e liberais (clássicos). Houveram grandes cortes fiscais e os mais pobres perceberam uma maior sobra de dinheiro na hora de pagar impostos. As empresas estão investindo nos EUA gerando emprego e aquecimento na economia e no mercado o que reflete nos recordes na bolsa e o grande número de empregos gerados, principalmente para os mais pobres. Latinos e afro-americanos nunca tiveram tamanha liberdade econômica e nunca foi tão baixo o nível de desemprego nos EUA e nessas camadas da sociedade. Tudo isso fortalece o final do discurso de Donald Trump, sugerindo uma candidatura a reeleição, durante sua apresentação no CPAC.
            A importância desse tipo de evento, além do diálogo, é criar uma mentalidade conservadora entre os mais jovens, principalmente no que tange aos princípios e valores desenvolvidos e mantidos além do fomento da posição conservadora. O importante é criar um filtro quanto as notícias passadas pelos veículos de esquerda e essa suposta imparcialidade que os mesmos dizem cultivar. É evidente que a esquerda se diz possuidora de virtudes e demoniza as intenções de adversários, provando assim sua total indisposição ao debate. Enquanto nós achamos que eles estão errados, o esquerdista acha que somos maus e que nos preocupamos com a sociedade. Possuem um discurso elitista e esquecem que vários intelectuais e políticos de esquerda também fazem parte de uma elite. Devido a todo esse discurso, já existem entidades americanas que difundem o pensamento conservador, inclusive entre estudantes como a Turning Point USA, articulada por Charlie Kirk, um dos palestrantes. A virtude e a demonização está tão grande que qualquer presença conservadora ou liberal dentro da universidade já é vista com maus olhos. Em certos casos é necessário chamar a polícia como foi no evento do filme sobre o Olavo de Carvalho em diferentes universidade brasileiras. Qualquer evento conservador ou liberal possui manifestações contrárias  (por parte dos progressistas) onde as pessoas mostram sua faceta real, ou seja, não aceitam divergência de ideias ou o diálogo, apenas querem sua ideologia acima das outras e, se possível, destruir qualquer coisa oposta as suas ideias.
            Quanto ao monopólio das virtudes que a esquerda gritante diz ter, uso o texto do Cientista Político Filipe G. Martins para exemplificar:

“Só porque meia dúzia de gafanhotos faz ressoar seu incômodo zumbido sobre toda a pastagem, enquanto milhares de cabeças de gado ruminam em silêncio, não concluam que aqueles que fazem barulho são os únicos habitantes do campo; ou que são maiores em número; ou, ainda, que sejam mais do que um pequeno grupo de insetos insignificantes mas barulhentos” — Edmund Burke
De 2009 a 2016, se você discordasse do presidente americano, você era chamado de racista. Hoje, desde o dia 20 de janeiro de 2017, se você concorda com o presidente americano, mesmo que circunstancialmente, você é tratado não apenas como racista, mas como fascista.
Por incrível que pareça, ainda existem pessoas que se deixam intimidar diante desse tipo de artimanha e que, movidas por um temor paralisante, se esforçam para fazer boa figura pros coleguinhas esquerdistas ou pros amigos isentões.
A esquerda só reivindica o monopólio das virtudes porque nós deixamos. Se você se incomoda com essas coisas, mas tem medo de revelar suas opiniões em público (ou em certos ambientes), você é parte do problema. Leia sobre ignorância pluralística, se dê conta de que somos maioria e ajude a quebrar a espiral do silêncio na sua casa, na sua faculdade, no seu trabalho, na sua cidade... Você vai se surpreender com a quantidade de pessoas que pensam como você.

             Fica mais fácil perceber toda a submissão do esquerdista frente a ideologia, bem como sua simpatia ao islã, outra ideologia que se molda, em certos aspectos, como o marxismo. Ambos são submissos, assim fica fácil perceber o desprezo por qualquer ideologia que responsabiliza seu livre arbítrio, ou seja, são contra tudo aquilo que te responsabiliza pela escolha do indivíduo, pois costumam olhar o povo como massa de manobra. Enquanto o socialismo coloca as escolhas para o Estado. Quando apresenta resultado negativo culpa a sociedade por tal. Já o islã afirma que as ações e escolhas são a vontade de Ala sendo realizada e quando errado culpam a "Nova Roma", como eles chama os EUA, ou se dizem ainda participantes de uma Guerra Santa contra cruzados. Neste aspecto saliento a falta de maturidade desses grupos que não se responsabilizam por seus atos, assim o jovem é manipulado facilmente, pois não possuem liberdade de pensamento já que só estuda pensadores que são base das ideologias de esquerda ao mesmo tempo que qualquer pensamento fora disso é abominado e reprimido dentro das universidades, espaços que deveriam ser característicos pela pluralidade de ideias. Assim o CPAC procura trazer a liberdade de pensamento, já que tal liberdade remete ao Direito Natural, porém coloca também o senso de responsabilidade na mesa, além disso ofertar o nexo de causalidade para os estudantes, a fim de ensino-los sobre o comportamento salutar do diálogo, apesar do outro lado apresentar apenas uma utopia, não apresentar lastro na realidade e não ter dados e base para confrontar a realidade. Conservadores e Liberais defendam uma realidade imperfeita, pois nenhuma dessas ideologias se vendeu como perfeita, diferente do progressista que  vende sua ideologia como escatológico e quando errado diz "Mas ali não houve o marxismo de fato"ou "Deturparam Marx" e a mais nova "Venezuela é de direita".
         Nesse contexto gostaria muito de evento similar aqui no Brasil, já que a direita não possui organização política, diferente da esquerda que tem bastante. Ficaria mais fácil debater ideias dentro de uma atmosfera propícia, assim poderíamos sair um pouco desse caldo marxista e poderíamos difundir um pouco mais as ideias conservadoras e liberais e não achar estranheza nelas, como o Prof. Paulo Guedes no site O Antagonista (https://www.oantagonista.com/brasil/e-possivel-alianca-entre-liberal-economico-e-conservador-em-costumes-diz-economista-de-bolsonaro/) propondo uma privatização geral gerando um ativo de R$ 700 bi pagando a dívida e enxugando gastos do Estado ou então passando orçamento para os Estado tendo a noção de "mais Brasil, menos Brasília"descentralizando o orçamento e consequentemente o poder em Brasília, assim ocorreria mais proximidade ideológicas e menos proximidade por interesses, principalmente os financeiros.
Sites: http://cpac.conservative.org   https://en.wikipedia.org/wiki/Conservative_Political_Action_Conference
             Coloco um discurso fantástico do britânico Daniel Hannan no CPAC 2012, legendas clicando no CC:
              

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