O PENSAMENTO ESQUERDISTA
O PENSAMENTO
ESQUERDISTA
Temas Contemporâneos
Resolvi
fazer alguns comentários sobre temas contemporâneos para todos os leitores
analisarem e notarem como essa galera “50 Tons de Vermelho” pensa. Não há
dúvidas sobre essa febre vitimista que assola, não só o Brasil, mas o mundo.
Escrevemos aqui sobre a patrulha do politicamente correto e ativismo em cima do
filme Pantera Negra (Star Wars também), assim sabemos que esse grupo gosta de
fazer barulho, mesmo sendo a minoria, em cima de qualquer coisa popular ou que
se torne popular. Resumimos esse fenômeno refletindo sobre o pensamento de
Edmund Burke que diz que as cigarras barulhentas acreditam ser os únicos
animais do campo. Interessante também é o que diz Theodore Dalrymple, em Podres de Mimados. Ele acredita que a
sociedade esteja embriagada pelo mito do Bom Selvagem rousseouniano, cujo o
cerne do mito é retirar a culpa pelas escolhas dos indivíduos, é dizer que a
pureza do home é abalada pelas influências das opiniões, das tradições e de uma
base moral já estabelecida e ao mesmo tempo coloca “a culpa” da tomada de
decisões na sociedade e no sistema, ou seja, perde-se o senso de
responsabilidade das escolhas, assim não é difícil entender um militante culpar
a sociedade por um bandido roubar e, ao mesmo tempo, ser a vítima (ainda mais
se a vítima for de camada social rotulada, como a classe média, ou se a vítima
for contrária a verborragia progressista) ou ainda um político,
reconhecidamente militante desse pensamento, ser acusado por ex-esposa por
violência e o próprio culpar a “sociedade machista”. Faz parecer que ele não
tinha escolhas e que a violência praticada era a única opção. De fato, a
sociedade, através da opinião pública, influência, mas as escolhas pessoais
também são influenciadas por leis, tradições, costumes, credos, cultura,
experiência, ideologias, discernimento e bom senso. Será que todas as
influências pesaram negativamente na escolha dele para violentar a ex-mulher ou
ele simplesmente é um demagogo mentiroso? Lembra do mito, então a culpa será da
sociedade, não de quem fez a escolha! (Na cabeça deles)
Falando
em mentiras, começaremos com a maior mentira que a esquerda conta e que, por
ela, seria registrada na história como verdade. A mentira é o impeachment ser
um golpe. A coisa é tão bizarra que a UnB está montando um curso sobre o “Golpe
de 2016”. Toda essa narrativa começa pela deturpação da realidade ou na emolduração
de uma nova realidade onde coloca todos no mesmo arcabouço corrupto da política
brasileira. Veremos essa emolduração ou essa alteração de discurso e difusão da
realidade, como preferir, por toda retórica progressista. Leandro Karnal,
pensador e professor de história (pausa silenciosa onde todos se olham), disse
que o brasileiro que fura fila não poderia criticar um político corrupto, pois
a matéria prima do político é a própria população. Se existe corrupção é porque
o brasileiro é imoral. Não vale nem a pena analisar essa besteira onde Karnal
coloca no mesmo saco alguém que estupra, prevarica, aborta ou aceita troco
errado, são coisas diferentes que necessitam de diferentes análises,
principalmente no ponto de vista moral/ético. Imaginem vocês a possibilidade do
Código Penal atender esse pensamento iluminado de Karnal, teríamos crimes de
diferentes gravidades com a mesma pena, ou não teríamos crimes. É nesse último
argumento que a falácia petista se concretizou. Na época o presidente da Câmara
Federal era Eduardo Cunha que estava sendo investigado (hoje preso) e, o mesmo,
era acusado, pela cúpula do PT, de negociar o andamento do processo de
impeachment em troca de apoio e votos para sua denuncia não prosseguir. Como
não obteve apoio, Cunha coloca o processo para frente. Cunha tinha mais tempo
para segurar o processo, mas claramente estava apoiando Temer, porém Renan
apoiava o PT lulista. O racha no PMDB se evidenciou principalmente depois das
manifestações populares, as maiores vista no Brasil, contra o Governo Dilma. A
esquerda não suportou a superação de impacto causada pelas manifestações
pacíficas e organizadas por redes sociais frente as suas manifestações “históricas”,
já que as suas são a base de troca de um lanche com mortadela e mais R$ 30,00. Vimos
esse poder de mobilização nas manifestações marcadas contra o julgamento de
Lula (pausa silenciosa... risos descontrolados). Além disso existia toda a
movimentação e articulação para barrar a operação Lava-jato e, assim como o PT,
o PMDB não conseguiu minar a operação e nem frear suas atividades. Nessa luta
de articulações, podemos falar que o processo de impeachment de Dilma foi incomparavelmente
mais judicializado que o de Collor. Todos os ritos, inclusive a ordem de
votação dos Deputados, cumpriram alguma normativa. No Senado o STF se fez
presente pelo Presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowiski, o qual pode ser
chamado de tudo, menos de anti-petista. Como o Diabo é o pai da mentira, fica
fácil perceber quando ele se torna avô. Quando os partidos começaram a
desembarcar e a previsibilidade do impedimento da presidentE (não existe
presidenta, falar é mais patético que escrever) ser mais concreto, inicia-se o
discurso da legitimidade da presidente e a descredibilidade do processo.
Falaram que ela foi democraticamente eleita pela maioria. Existe uma meia
verdade nesse argumento! Ela foi sim eleita democraticamente, só sofre impedimento
que recebeu votos de maioria votante, mas não pela maioria da população, afinal
nem todos votam. Ela foi eleita pela maioria votante, um processo democrático
previsto na Constituição e nas leis que regem o processo, contudo isso não dá salvo-conduto
para cometer crimes de responsabilidade (hoje ela responde em alguns
processos). O impeachment também é um processo Constitucional que atende preceitos
democráticos e como falado anteriormente, foi amplamente judicializado. O
problema dos esquerdistas é a idolatria aos seus líderes. Enquanto o
Conservador é um cético político, o esquerdista é um idólatra que fortalece megalomaníacos,
pois toda sua ideologia precisa de uma centralidade de poder e uma eclesiologia.
Pensando dessa forma fica fácil perceber como conseguem manipular as camadas da
sociedade. Conquistam a maioria ignorante através da analogia de algo bom com
algum de seus líderes, tática essa amplamente utilizada por Lula, assim criam
um símbolo. “Lula pai dos pobres”. Lula apesar de ter aumentado substancialmente
seu patrimônio, de seus filhos e ter se associado a empreiteiras e banqueiros, ainda
é simbolicamente pobre. Ele é o símbolo do marxismo brasileiro, ou seja, um
operário pobre, sindicalista, contrário as elites opressoras e que luta contra
o acúmulo da propriedade privada e riqueza, defendendo um Estado forte que tome
decisões e que não deixe a tirania elitista e o capitalismo selvagem, bem como
o mercado financeiro, tomarem as rédeas do país, apesar de beber seu whisky
Blue Label de 24 anos e ser amigos de empreiteiros, banqueiros e ditadores.
Nesse
contexto onde todos são corruptos, caso alguém seja pego cometendo crimes, fica
fácil culpar o sistema e a sociedade. Muitas vezes a ilegalidade é comparada a
imoralidade. A moral é temporal e evolui. Por muitas vezes as leis não atendem
a moralidade da sociedade e certas diretrizes tornam-se impopulares e sujeitas
a críticas, contudo a mudança da lei precisa de vontade política e já vimos que
o pessoal não tem muita boa vontade com o povo. Portanto o auxílio-moradia de
políticos, magistrados ou qualquer outro servidor é imoral, porém existem leis
e outros dispositivos normativos que regem a percepção desses benefícios. Assim
alguém que perceba esse benefício fica moralmente questionável, porém o
discurso esquerdista, com a finalidade de assassinar a reputação, coloca-o no
mesmo saco corrupto dos seus políticos e aliados. Esse silogismo é usado
constantemente para atacar o juiz Sérgio Moro e Marcelo Bretas, ambos
percebendo o auxílio. Relembro que o auxílio não é ilegal, mas imoral. A
retórica lulista hoje, além de todos os recursos já apresentados e todas as suspeições
levantadas, não convence mais ninguém com essa falácia, mas o mesmo modelo vem
sendo utilizado na imprensa. Ao longo do texto veremos mais silogismos, porém
os mais significativos são as tentativas de desmoralizar o judiciário. Sabemos
que STJ e STF são indicações políticas, portanto muitas diligências e
entendimentos podem ter tendência política, o que auxilia na crítica e no
discurso de questionamento sobre o Judiciário.
O
fato de “todos” serem corruptos não excluí a esquerda de esquemas de corrupção.
Muitos militantes questionam a justiça se perguntando o porquê das prisões só
ocorrerem com petistas. Vamos aos fatos, os petitas presos perderam o Foro
Privilegiado. Os políticos envolvidos em corrupção, aliados ao PT ou não,
também tiveram prisões e são réus em diversos processos, contudo muitos estão
protegidos por Foro Privilegiado e possuem alguma força política para se
articular e não perder o Foro. Nesse caso temos Aécio, Renan, Temer, Jucá...
Assim esse discurso “E o Aécio?” já está mais do que claro que é culpa do Foro,
cuja a interpretação de quebra desse Foro está parado no STF por causa do
pedido de vista do antigo advogado petista, Dias Toffoli. Assim como o caso do
auxílio moradia, o foro nunca foi tão debatido como hoje. Ficaram anos
esquecidos nas pautas que eram recheadas com estatuto do desarmamento, decretos
escusos de Lula e Dilma, Marco Civil da Internet, ideologia de gênero e mais
outra porcarias ideológicas. Os progressistas esqueceram os reais problemas do
Brasil e pautaram as discussões políticas de acordo com sua necessidade
ideológica. Sendo assim a estratégia da esquerda é fazer um novo estilo de
Malufismo (o rouba mas faz). No caso o líder é corrupto, mas se preocupa com o
povo. Um dos pontos altos dessa política foi a transposição do São Francisco
que ficou pronta no Governo Dilma. Apesar da obra ser superfaturada e uma
promessa de Governo de Lula que não foi cumprida, quando pronta teve apoio de
parcela da população (conforme dito antes, votos por analogia e simbolismo),
mesmo apresentado problemas estruturais. Outro aspecto interessante de ser
abordado são as promessas esquerdistas. Todo candidato quando em campanha tem a
mesma pauta: saúde, educação e economia. Algumas exceções apresentam outros
temas, apesar de pautas como segurança e ética serem assuntos de campanha de
alguns presidenciáveis. O discurso de campanha da esquerda, quando muito, apresenta
alguma coisa sobre os processos para chegar aos resultados esperados, até
porque as pautas já sugerem os resultados, um melhor sistema de saúde, uma
melhor educação e uma economia em crescimento com controle inflacionário.
Apesar de ter mostrado alguns resultados, percebemos que os processos não
visavam austeridade e planejamento a médio e longo prazo. Podemos citar nesse
caso o projeto econômico de Lula e o Bolsa-Família que se tornou um estorvo no
sentido de não promover geração de empregos, sendo que o saco de dinheiro é o
mesmo da Previdência Privada. Assim os auxílios prometidos em projetos cobram
seu preço em cima da população. Quem não lembra da campanha da Dilma que fez
estelionato eleitoral ameaçando perda da bolsa? Neste aspecto o necessitado
fica atrelado ao programa, já que não possui melhores perspectivas, ficando
assim escravo do discurso político que vem recheado de analogias e simbolismo.
É difícil saber quem é o pai dos pobres? Portanto o Programa só mascarou uma
realidade, ao colocar como Classe Média uma família com renda de R$ 280,00.
Então o pai dos pobres tirou milhões da pobreza (pausa para análise seguida de
cara de nojo pela mentira contada). Essa mentira é mais que repetida e como
Disraeli dizia: “Existe a mentira, a mentira terrível e a estatística”. As
estatísticas podem ser manipuladas de acordo com o que se pretende falar.
Podemos falar que o Brasil tem a quarta maior população carcerário do mundo,
mas se analisarmos o tamanho da população e a quantidade crimes cometidos e solucionados,
teremos total noção que se prende pouco e que o problema não é prender muito,
mas ter poucas prisões e a falta de eficiência na policia e justiça.
Como foi
falado antes, as pautas realmente interessantes e necessárias ficaram de fora
das discussões políticas. As pautas julgadas interessantes foram diversas CPI
inúteis como as de Crimes Cibernéticos, propostas sobre doutrinação escolar
maquiada de educação, casamento gay, aborto, financiamento de entidades
fomentadora de ideologia LGBT, etc. Reparem que grande parte das pautas são
relacionadas a questões morais, que não precisam de uma regulamentação goela
abaixo da população. Por exemplo: não quer abortar, use contraceptivo; quer
casar com alguém do mesmo sexo, vá ao cartório e não a Igreja; não mande nudes
ou acesse a internet; e quer doutrinar seu filho a ser marxista, que faça em
casa ou numa escola própria para isso, mas não faça vista grossa à doutrinação
que ocorre regularmente. Questões ao meu ver, simples que não precisam ter
horas e horas de discussão para no final criar mais Estado. Acha que aborto não
seria pelo SUS ou redesignação sexual? Como é criado mais estado? É criada uma
lei que precisa de uma fiscalização exercida por agentes e equipamentos. Ou
seja, as grandes propostas de liberdade que a esquerda fala é de escopo moral e
não precisa de lei, contudo seus projetos centralizam poder nas mãos do Estado.
Na medida que eles retiram uma liberdade de escolha, eles ofertam uma liberdade
moral, geralmente atrelada ao Profano e não ao Sagrado que facilmente pode ser
controlada pela ideologia (lembram do materialismo histórico de Marx? Ele tem
ramificações que seria a parte do materialismo ideológico), ou seja, vai lhe
ofertar uma pauta sexual ou uma pauta sobre ideologia de gênero, que é
controlada através de processo ideológico (como o caso Tiffany que é notório
uma regulamentação absurda em nome de agenda política, mas que na prática
prejudica o desenvolvimento do esporte feminino). Então funciona assim, o
Estado cria uma lei para programa como Bolsa-Família, sabe que esse programa
arrebanha votos, só que alguém paga a conta (mais imposto que retira liberdade
econômica e de consumo de determinado grupo, sem liberdade de imposto ou
consumo ficamos reféns de serviços públicos), o grupo que recebe benefício não
tem liberdade econômica nem de consumo, pois ganha pouco do programa que não
prevê geração de empregos, permanece votando em quem promete manter o programa
com medo de voltar a uma realidade não tão diferente da sua, mas o programa
oferece mais dinheiro para quem tem filho, mais para quem tem filho na escola
(centro de doutrinação), oferece dinheiro para comprar carro popular (lembra
das MP de Lula e montadoras) e oferece empréstimo para compra de casa em banco
público, que precisa de liquides e essa vem de imposições advindas de leis
trabalhistas e impostos. Parece uma teoria da conspiração, muita gente achará a
ideia louca, mas analise o que aconteceu e acontece no Brasil. De fato a
presença do Estado prejudica o crescimento do país. O empreendedor é visto como
diabólico dentro dessa atmosfera marxista brasileira, para ele tudo é
dificultado. Menores juros para crescer e gerar empregos, tem que beijar a mão
do Governo. Menor tempo para abrir sua empresa, tem que se enquadrar em diversos
órgãos e “molhar a mão” de alguns funcionários para adiantar o processo de
regulamentação, o qual é muito lento. Quando tudo estiver pronto e ele poder
abrir seu negócio gerando emprego e riqueza, terá inúmeros impostos e deverá
contratar gente especializada para lidar com toda a burocracia, volta o
processo de corrupção em “molhar a mão” de alguns agentes públicos, fora as
fiscalizações. Contrata funcionários que no menor sentimento de assédio ou
quebra de contrato te processa nessa estúpida CLT feita com base na Carta Del Lavoro. Será que é
tão difícil notar que países com maior IDH são os que possui maior liberdade
econômica. O site da Heritage Foudation está ai para provar que os países mais
liberais protagonizam o topo dessa lista.
O
fato da esquerda não querer essa liberdade é simples, poder e controle. Já viu
país socialista próspero? Vão falar Suécia (gargalhadas com ruído de porco).
Piada, fala isso quem nunca visitou a Suécia. Não é porque o país possui um
Estado de Bem-Estar Social eficiente que possa ser chamado de socialista.
Devido a tara da esquerda pela centralização, fica evidente seu flerte com
sistema autoritários e antidemocráticos, alias farei um texto só sobre
linguística para desmascarar essa verborragia e palavras de ordens repetidas
que não possuem o menor sentido, como “Democracia” sendo repetida várias vezes
por aqueles que apoiam Maduro, por exemplo. Já falamos sobre a necessidade de
concentração de poder da esquerda, contudo não comentamos como se faz um link
entre concentração de poder e autoritarismo. Como alguém do nada ganha apoio
público e depois sai como Ditador? Vai a receita: pegue uma sociedade e coloque
pitadas revolucionárias dentro de lugares propícios a tais medidas, geralmente
lugares que é fácil manipular corações e mentes, onde as cabeças são suscetíveis
a qualquer vômito ideológico. Esse lugar é a escola e as comunidades pobres
(periferias). Enquanto no primeiro está se criando uma casta de intelectuais de
esquerda e simpatizantes, na outro esta se criando o caos. Quando o caos começa
a alarmar em demasiado a população, surgem os especialistas orgânicos com
várias ideias absurdas e soluções pautadas em agendas e cientificismo, porém
continuam a culpar a sociedade por toda porcaria que acontece. Nesse íntegro surge
o ídolo político cheio de analogias e simbolismo (isso vale para esquerda e
para direita, tanto é que podemos confirmar isso com o Marco Antonio Villa
batendo no Bolsonaro). Uma intelligentsia apoio esse ícone, esse Salvador que
trará a ordem de volta ao caos. É nessa que o flerte autoritário da esquerda
surge. É evidente que podem surgir autoritários de direita, mas analisando a
história recente, quem flerta mais com as ditaduras mundiais, Direita ou
Esquerda? Para reestabelecer o caos, algumas soluções poderão interferir nas
liberdades da população, assim o líder Autoritário terá mais poder e irá
aparelhar o Estado, inclusive deixando ele mais “musculoso” (PSDB adora esse
termo).
É
óbvio que a esquerda apoio medidas que ofertam liberdades ao povo como um todo,
porém a transforma, através de rótulos, em medidas indesejáveis. As reformas que o Governo Temer colocou em
pauta ou as reformas ainda que pretendem colocar são taxadas de Projeto de
Direita, contudo todas as reformas foram cogitadas pelo Governo Petista,
inclusive a nova medida de Intervenção Federal na Segurança do Rio. O Senador
Lindberg cogitou a hipótese durante o Governo Dilma assim como “especialistas”
da “imparcial” Globo News. Alguns especialistas criticaram a intervenção de
forma negativa, contudo a internet não perdoa e acharam vídeos desses críticos
apoiando a mesma medida em outros Estados, como a Bahia. Desse discurso eu tiro
a seguinte conclusão: Quando fortalece meu Governo é ótimo, mas quando
fortalece a situação não presta, independente da situação do povo, pois ele é o
marido corno. Como já colocamos aqui antes, o grupo 50 tons de vermelho imagina
a formação do pensamento humano através do mito do Bom Selvagem, sendo assim,
durante o Governo Petista, as favelas morros do Rio, por exemplo, foram
chamadas de Comunidades em nome do politicamente correto. Houve uma
glamourização das comunidade, o que de fato não mudou em nada a situação da
população que reside nessas áreas. A Educação piorou (é só olhar resultados do
PISA), a Saúde piorou (surtos de Aids, Dengue, Zica, Febre Amarela, apagões e
corrupção no SUS) e a Segurança (Espírito Santo vivenciando um caos, Rio em
Guerra não declarada, já deixou de ser velada, taxas de homicídios altíssimas,
inúmeras mortes de agentes de segurança). Depois dessas políticas de criar
imagens charmosas sobre o ruim veio o culto ao efêmero, ao vulgar e ao material.
Toda essa pseudoarte criada é arrogante e não dura nem o tempo de vida do “artista”.
As escolas e testes públicos preferem letras de funk a textos de Machado de
Assis. Precisou uma Senhora se posicionar em rede nacional contra uma narrativa
artística que estava sendo supostamente debate. Supostamente porque sabemos que
debates entre progressistas mais parece discussão sobre futebol dentro da mesma
torcida. Todo esse discurso alcança alguns personagens que podem militar a
favor dessas causas. Prova disso é a submissão do Judiciário à ideia que o
Estado é perverso no sentido de punir infratores e que prende muito. O ativismo
judiciário chegou ao ponto de relaxar prisões de mulheres grávidas, lactantes
ou com filhos menores de 12 anos. Essa medida cria uma nova modalidade de
Habeas Corpus, a visita íntima. Já pensou numa empresa que faça inseminação
artificial vendendo HC? É bizarro, mas tenho certeza que o Estado controlará
alguma coisa para que isso não ocorra. Existe também uma certa proposta que
inverte totalmente os valores morais e a lógica. Uma pessoa que é presa e não é
réu primário, terá agravante e sua pena será maior, contudo existe a ideia
atenuante da coisa, ou seja, se já foi preso e ficou preso e o Estado não
conseguiu êxito na ressocialização, então o Estado terá pena e o marginal
ficará menos tempo. Vamos a um exemplo: Um bandido rouba e devido as relaxações
e progressões ficará preso por 11 meses, sendo que a pena é de 4 até 10 anos de
reclusão. Quando solto ou em regime semiaberto, que se torna “sempre aberto”
quando foge, e cometer crime, poderá ter penas reduzidas pelo agravante que se
torna atenuante. Quanto mais crimes, menor será a pena. Que doideira... Mas
isso é porque uma visão de Foucault nos remete a imaginar que prisão deveria
ser assistência técnica de pessoas. ERRADO! Prisão serve para tirar o marginal
de circulação por determinado tempo, é para levar as pessoas a pensar antes de
cometer crimes, já que a lei deve ser onipresente, já a polícia não é. Assim o
delinquente deverá ter responsabilidade pelas suas escolhas.
Todo
o texto trouxe uma visão superficial sobre os assuntos, é lógico que não se
esgota nenhum dos tópicos, mas acredito que sirva para abrir um pouco a mente
com outro enquadramento ideológico. Porém uma coisa é fato incontestável, o
Estado prejudica a vida das pessoas, mas o povo gosta do Estado. Muita gente
aguarda o Estado se manifestar, não possuem autonomia ou vontade em agir.
Muitas ONG se preocupam mais em receber verba pública do que atender ao seu
propósito. Muitas instituições religiosas também descaminharam seu caminho e
hoje são mais políticas que religiosas. Podemos nos deparar com bispos que se
transformam cabos eleitorais, tanto católicos quanto evangélicos. A CNBB e a
Igreja Universal são exemplos. É vergonhoso a forma que utilizam o Sagrado e o
Profano, a forma de descrença na instituição transferindo a fé da população ao
Estado. Quando alguém prometer Estado, lembre-se que o Estado é o veneno e nós
o corpo envenenado, assim não aceite veneno como remédio. Não admita a retirada
de liberdades, mas lembre-se que “a liberdade sem sabedoria e virtudes é o
maior dos males possíveis, porque é estultícia, vício e loucura, sem tutela e
freio.”
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